Neste artigo eu vou continuar falando sobre a oferta e a procura que existem na nossa realidade, levando em conta alguns aspectos como separações, culturas de diferentes países e as relações rápidas, os “ficas”.
É só um “fica”!
Se formos levar em consideração os tempos mais antigos, podemos notar que hoje as opções de relacionamento estão bem mais raras. As propostas de namoro eram mais frequentes em um tempo não muito distante. Todos os rapazes queriam um namoro legal. Era assim que acontecia.
Atualmente, o que rola é o tal do “ficar”. Na adolescência esta prática inclui abraços e beijos e também pode se tornar mais íntima, com um sexo casual durante a noite. Ou seja, se tornou mais adulto, coisa de gente grande mesmo.
O problema é que essas pessoas não são tão adultas assim e acabam massacrando o corpo e os desejos. Rapazes e moças que frequentemente ficam com parceiros diferentes se estouram emocionalmente. Eu vejo muitosexemplos assim.
“Ficar” não é um problema se as intenções dos dois são as mesmas. Agora, se um dos envolvidos está a fim de um relacionamento mais estreito e o outro não, aquele que estava criando expectativas vai ficar frustrado.
Portanto, é bem melhor deixar as intenções claras desde sempre, não só na sua mente, mas nas suas atitudes. E é preciso também saber identificar isso no outro.
Se a moça falar que deseja algo mais sério e o rapaz sumir é porque ele só estava a fim de “ficar”. Se acontecer isso com você, agradeça. É melhor do que nutrir uma expectativa que vai acabar em desilusão amorosa futuramente.
Me arrisco a dizer que o sexo não deveria ser liberado para quem está apenas “ficando”. Os pais deveriam impor uma regra do tipo “para transar tem que namorar”. Esta imposição promoveria então o hábito de envolvimento mais profundo e importante para as relações.
O contrário gera superficialidade o que futuramente pode virar um costume e dificultar as ligações profundas e mais estreitas entre os amantes. Portanto, muito cuidado com esta prática tão comum de se relacionar sem criar vínculos. Unir o amor ao sexo deve ser uma iniciação sexual para o individuo. É o que nos faz mais humanos. Este é o objetivo do desenvolvimento.
Tem muita gente que se contenta com relação chiclete, que engana, mas não alimenta. Os “ficantes” adoram porque a fome só aumenta a cada novo encontro com uma pessoa diferente. Mas, este hábito só funciona bem na fase adolescente. Aliás, o adolescente adora um chiclete, não é verdade?
Mas, “ficar” na idade adulta acaba por esconder uma fome emocional, uma carência afetiva. Se você ainda tem esta prática, procure saber o real motivo de não querer firmar nada sério com ninguém. Autoconhecimento é fundamental para relações saudáveis.
Preferências amorosas no Brasil e na Europa
É possível aprender um pouco sobre o mercado amoroso fazendo uma breve comparação entre Brasil e Europa. Os europeus, por exemplo, gostam de mulheres com uma faixa etária mais próxima à deles ou até mesmo mais velhas.
Para eles, se relacionar com alguém mais velho é sinal de sabedoria. No campo sexual, inclusive, para eles, as mulheres mais velhas se comportam melhor, são mais soltas e têm o que ensinar ao parceiro. Os americanos também têm uma mentalidade parecida.
Por outro lado, eles dizem que o homem que se relaciona com mulheres mais jovens não é maduro o suficiente para ter ao lado uma mulher de faixa etária semelhante. Pra mim, isso faz bastante sentido.
Aqui no Brasil, as coisas funcionam um pouco diferente. Os homens geralmente preferem se relacionar com mulheres bem mais novas. Principalmente aqueles que possuem algum tipo de disfunção erétil. Eles imaginam que ao lado de uma moça jovem, ficarão mais fogosos e estimulados.
Um em cada dois homens em idade sexualmente ativa no Brasil sofre de algum tipo de disfunção sexual. Isso significa que cerca de 26 milhões de brasileiros têm problemas como falta de desejo, ejaculação precoce e dificuldade de ereção.
Antes de procurar ajuda médica e psicológica, o homem prefere testar as suas aptidões com uma mulher bem mais jovem do que ele. É uma prática muito comum, mas não é a solução para este tipo de problema.
Aliás, as últimas pesquisas na área trazem a confirmação de que o grande Viagra das relações é o amor. O amor é o estímulo sexual mais poderoso. Então aqui vai a dica: relações mornas? Demonstre amor, toque o corpo, agrade muito, sem nenhuma outra intenção assim o desejo sexual volta.
Separações e divórcios
Analisando alguns dados, os números mostram que na separação judicial não-consensual, a proporção de mulheres requerentes é bem maior do que à de homens. (75% contra 25%). Ou seja, para as mulheres é muito comum dar um basta em uma situação que não está mais lhes agradando.
Além disso, elas não precisam ter outra pessoa em segundo plano para se separarem dos atuais companheiros. Com os homens, funciona diferente. Geralmente, quando eles querem se separar é porque têm outra pessoa, isso quando não mantêm relacionamentos com duas mulheres ao mesmo tempo.
Já em relação ao pedido de divórcio, os números são semelhantes. As mulheres ainda são maioria (55%), mas, aumenta o número de homens requerentes (45%). Uma explicação pode ser o fato de que o homem se casa mais vezes depois de divorciado.
Viver sozinho é mais difícil para os homens. Eles estão sempre em busca de uma nova companheira e acabam aderindo ao segundo casamento bem mais rápido que as mulheres.
Ambos curtem bastante antes de engatar uma nova relação, mas as mulheres acabam demorando mais do que eles a firmar novos namoros. Outro fator que pesa contra a mulher com mais de 45 anos, separada ou viúva é simplesmente a escassez de homens.
Eles estão mais suscetíveis às mortes por doenças provocadas por estresse, acidentes automobilísticos e também pela prática de esportes perigosos. É bem mais fácil você encontrar por aí mulheres viúvas do que homens viúvos, por exemplo.
Quando reunimos dados e informações, nós entendemos a razão de muitas coisas acontecerem da forma que vemos. E é interessante ter essa noção principalmente quando se está em busca de novos relacionamentos. Mas, claro, nada é definitivo dentro do mercado amoroso.
O mais importante é que a pessoa saiba bem o que deseja, se permita experimentar e identificar aquilo que considere mais atraente e interessante. É preciso se conhecer, resolver o que ainda está mal resolvido, principalmente no que diz respeito a amores antigos.
Quando você está bem consigo mesma é muito provável que atraia pessoas na mesma sintonia e condição. Então, cuide-se bem para viver relacionamentos igualmente agradáveis, interessantes, carinhosos, mesmo que ele vá em uma direção oposta aos números de pesquisa.
Afinal, você é única e como tal atrai para você o que vibra em sua sintonia, não é?
Como atrair alguém diferente? Mudando seu padrão vibratório!
Como fazer isso? Venha nos workshops de desenvolvimento humano, você será bem vinda!
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