Os Códigos Relacionais

 

Quem quer resolver os enigmas da consciência entra em um labirinto, e precisa de muitos fios orientadores para distinguir, na confusão dos meandros, os caminhos que levam para fora e os que dão em becos sem saída. Tateando nas trevas, precisa defrontar-se, a cada passo, com mitos e histórias que se enlaçam, como trepadeiras, em torno da culpa e da inocência, desencaminhando nossa razão e paralisando os passos de quem ousa investigar o que ocultamente acontece.

Bert Hellinger – O amor do Espírito Ed. Atman 2009

 

O que está no passado e precisa ser revelado e compreendido? O que precisa ser visto no DNA geracional que impacta tanto no presente? O que vem até nós como ondas de um determinado antepassado, transtornando e transformando a saúde física, emocional e mental das gerações seguintes?

A resposta a essas questões têm sido obtida com apoio de processos como o da Constelação Sistêmica e é dentro dela que encontramos os Códigos Relacionais.

Os Códigos Relacionais e os processos de revelação desses códigos ou de desvelo desses segredos geracionais, possibilitam, além do entendimento, a compreensão e a organização da estrutura desses códigos; corrigindo os “Bugs” das linhagens ancestrais.

Esse ordenamento das energias ancestrais e a compreensão das ocorrências e contingências desse passado geracional é de fundamental importância para o caminhar e seguir em frente das gerações futuras.

Quando nos propomos a pensar as teorias e práticas propostas pela constelação sistêmica, percebemos os impactos (segundo Bert Hellinger) das últimas 11 gerações no contexto de hoje. Percebemos ainda que os traumas do passado estão intimamente ligados a impactos na saúde e comportamento do indivíduo hoje. Entendemos que esse passado gerou um plano de ideias, memória e comportamento que foi sendo, sistemática e sistemicamente reproduzidos como “normais” e modelos, dentro da linha geracional do indivíduo (campo morfogenético de Sheldrake).

Tais práticas tidas como normais nas linhas geracionais, foram marcadas por situações que impactaram o sistema familiar no passado, com recorrências e complicações nas gerações futuras, tais como: Mortes violentas, mortes trágicas, guerras, pânico, estupros, incesto, epidemias, supressão do feminino ou do masculino, abandonos, doenças crônicas, suicídio entre outras.

Essas questões acima elencadas muitas vezes são toleradas, aceitas ou estimuladas pela Pátria e pelo Governo, constando em leis e regimentos que determinam o que é lícito perante esses pais sistêmicos. Um exemplo disso é a supressão do feminino.

Esse processo de supressão do feminino é sistêmico e cria um processo de “normalização” desse comportamento pela prática cotidiana, estimulada e regulamentada por religiões, governos e famílias e pode ser identificado nos Códigos Relacionais.

O que são os Códigos Relacionais?

Criei a denominação Códigos Relacionais, porque vi e senti sua estruturação como um modelo de padrão vibratório, atuando sobre as sucessivas camadas geracionais. Esses códigos presentes na estrutura energética do indivíduo nos permite identificar bloqueios energéticos que tem reflexos sistêmicos importantes e ampliados em cada uma das gerações vindouras. Ele impacta profundamente nos relacionamentos e nas relações do indivíduo com o mundo que o cerca.

Os Códigos Relacionais são, portanto, as identificações do foco do trauma geracional, numa das sete saúdes ou chakras do corpo humano e consequentemente o seu ajuste para liberação do fluxo energético nas gerações futuras.

Esses códigos se apresentam com a estrutura energética do antepassado, em função dos traumas vivenciados e sua vinculação, a cada nova geração, com novos indivíduos da família, trazendo consigo sintomas físicos e emocionais específicos e cumulativos. Esse impacto se apresenta como um “BUG” no código genético, com uma ressonância morfogenética familiar e sistêmica.

O trauma repercute causando recorrências comportamentais e em termos de sintomas  vai se ampliando e criando força com novos adeptos ao sistema e potencializa, agrava e irradia a cada geração que passa.

O ajuste desse Código Relacional é de fundamental importância para que o indivíduo receba os benefícios do livre fluxo de energia nas 7 saúdes, ou seja,  equilíbrio, disposição, saúde e bem estar. São muitos os casos de sensação de alívio, fins de dores, mal estar e até retirada de sintomas realmente sistêmicos, que vieram se instalando em toda a família por gerações consecutivas, através dessa matriz bugada e que se faz ativa, em toda aquela linhagem familiar.

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Bibliografia

Hellinger B. Ordens do amor, Ed: Cultrix, 2001.

Hellinger B. e ten Hövel G. Constelações Familiares, Ed: Cultrix, 1996.

Sheldrake, R. A New science of life,, 1981

Toledo, C. Manual da Cara Metade. Ed. Globo, 2004

Toledo, C. Sexo e Segredo dos Casais Felizes. Ed. Alaúde, 2009

Toledo, C. Manual do Amor, Ed. Alaúde, 2012

Toledo, C. Eles são simples. Elas são complexas. Ed. Alaúde, 2011

1 thoughts on “Os Códigos Relacionais

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