
Buscamos com frequência as Deusas no mundo antigo, mas elas também se revelam nos ambientes da natureza, através da força xamânica do sagrado feminino e de suas representações.
E é desse universo das forças da natureza que surge Monarca (Danaus plexippus), carregada de todo o simbolismo do despertar do sagrado feminino, transmutando e levando a seiva da terra para o céu, florescendo a vida.
A Deusa Monarca carrega em si as tradições culturais dos nativos Centro e Norte americanos. Maias, Astecas, Olmecas e outros povos contemplaram seu ritual de vida e morte e a transcendência de sua longa jornada.
Situamos essa potência em sua plenitude no Império Asteca de (1325 -1521) e espelhadas em outras culturas anteriores e posteriores desse período. Esta Deusa traz a potência da transmutação do denso ao sutil, compreende portanto os mistérios da roda da vida, morte e ressurreição e equilibra o sistema.
Famoso Ditado nativo americano, “Se tiveres um desejo secreto, captura uma borboleta e segreda-lhe o teu desejo.
Uma vez que as borboletas não falam, o teu desejo secreto estará em segurança. Liberta a borboleta, e ela irá transportar o teu desejo até ao Grande Espírito, que só ele sabe ler os pensamentos das borboletas.
Por teres libertado a borboleta, estás a ajudar a restaurar o equilíbrio da natureza, e os teus desejos serão realizados certamente.”
Representada e resgatada neste tempo por @marciacomelato