Expectativa e realidade: o que esperar de verdade de uma relação

Estamos em um momento em que as ideias estão em alta. Sempre vemos alguém comentando sobre uma grande ideia que um conhecido teve e do enriquecimento deste cidadão. Parece que só a ideia basta.

Mas, nos esquecemos que, além do idealizador (dono da ideia), precisamos do executor, administrador e um intermediador entre todos estes elementos. Ou seja, precisamos dos quatros corpos em ação para que tudo funcione.

Pense comigo. Se só tem valor quem teve a ideia, por que duas pessoas empreendedoras, ambas com grandes ideias, vivem em pé de guerra? Porque elas competem, não se complementam. E é aí que está o problema.

 

Uma relação exige complementaridade

Em uma relação não deve haver espaço para competição. O que deve haver é complemento. Por exemplo, se a mulher tem grandes ideias, o marido executa, põe em prática ou vice versa.

O lance é simples de entender. Se você já possui as características que tanto admira, não precisa exigi-las do seu parceiro. Se você é extrovertida e ele é introvertido, aceite o jeito dele. Afinal, vocês se complementam.

Esse é o grande barato de uma relação, ser complementar e não competir ou querer que o outro seja igualzinho a você.

A maioria das pessoas não sabe o que quer de verdade em uma relação. Mas, se a gente perguntar o que ela tem para dar, elas dizem que nunca pensaram nisso. Não sabem o que têm para oferecer, mas sabem exatamente o que querem receber.

Aliás, eis uma boa pergunta. O que você tem para oferecer como homem ou como mulher para a sua cara-metade? E o que quer a pessoa que está com você? Você já perguntou qual é a expectativa dela?

 

Deixe o egoísmo de lado

Infelizmente, está difícil amar, não aceitamos o outro. Hoje em dia as pessoas estão muito egocêntricas e egoístas. Querem alguém igualzinho a elas, têm dificuldade de aceitar as diferenças. Acham difícil enxergar a beleza e o espírito divino no outro, o ser humano que ele é.

Todas as religiões falam dessa semente divina da qual somos portadores. Não importa o nome que dão a ela, se flor de lótus, Cristo ou rosa do coração. No fundo é tudo a mesma coisa.

Depois que encontrarmos em nós a nossa divindade, nossos dons, nossas qualidades e o nosso amor próprio, poderemos ver melhor tudo isso no outro ser, no nosso parceiro.

Se damos risada dos nossos defeitos, podemos nos divertir com os defeitos dos outros também. Assim, tudo fica mais leve.

 

 

A realidade de cada um

Ainda nesta relação entre o ideal e o real, temos a real-idade de cada pessoa, de acordo com a sua faixa etária. Com 20 ou 25 anos é possível esperar alguém bem sucedido, ótimo marido ou esposa.

Com 30 anos, a maioria das pessoas pode estar casada ou já estar com a vida profissional bem definida. Entre os 40 ou 50 anos já temos um ser bastante cristalizado. Já tem uma boa experiência de vida e já percebemos o seu jeito de ser.

Então, entre o ideal e o real temos uma relação e, para podermos ter oportunidades no mercado, precisamos considerar nossa ideia de relacionamento dentro da real-idade na qual estamos inseridos, o nosso mercado.

É natural que uma moça ou um rapaz tenham certas ideias de relacionamento quando são muito jovens e sonhadores. O chato é que muitas pessoas que querem se relacionar e têm uma idade mais elevada acabam julgando a vida do outro, o passado do possível parceiro. É triste isso.

E tem aquelas pessoas que ficaram solteiras que ainda têm o mesmo padrão de homem ou mulher do último relacionamento. Algumas querem características do namorado que tiveram, de 20 anos atrás. Aí é difícil, né?

O ideal é que cada um esteja aberto para o amor, de forma positiva, sem amarras, sem preconceitos e prontos para viver a nova realidade na qual está inserido, saber aproveitar o que o parceiro tem a oferecer e assim se encaixar nele. Pense nisso e descubra se você está, de fato, aberto para uma nova relação.

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