Ainda caminhando pela Índia Ancestral (3200 a.C. estendendo-se até nossos dias), encontramos a Deusa Maya.
Maya aparece muitas vezes personificada como uma deidade, às vezes tida como uma das formas de Lakshmi ou Durga ou Parvati, numa relação simbiótica comum no universo das divindades hindus.
É a Deusa que representa a ilusão em todas as suas manifestações, é considerada o princípio feminino no qual o mundo foi gerado.
Maya é um termo filosófico que se refere ao conceito da ilusão que constitui a natureza do universo.
Nas mitologias orientais, Entre seus atributos, está o poder de cegar o devoto com as ilusões, mas também o de revelar-lhe a verdade.
Dentro dessas linhas, Maya se torna o principal obstáculo para o desapego das seduções do mundo sensorial, para a superação dos enganos criados pelo dualismo e para a conquista da verdadeira iluminação.
Seu significado é complexo porque envolve ele mesmo uma dualidade, pois Maya não pode ser real se consideramos o Absoluto (Parabrahman) como a única realidade, mas não pode ser irreal, pois é a base de todo o universo objetivo.
A realidade última, assim, envolve a compreensão da natureza de Maya sem sua negação, mas distinguindo-a do Absoluto.Atualizando os poderes desta Deusa e desenterrando seus talentos temos a talentosa @valmorelliprem